Por que estas 9 startups chegaram à final da Copa do Mundo de FoodTech
Após mais de 200 inscrições de startups em estágio inicial de 49 países, a primeira FoodTech World Cup, juntamente com a Givaudan e a FoodHack, atraiu talentos excepcionais e novas abordagens para enfrentar os maiores desafios do nosso sistema alimentar.
46 startups apresentaram suas ideias ao vivo em semifinalistas regionais diante de 28 Membros do júri em 6 regiões.
Em seguida, essas 9 startups apresentarão seus projetos ao vivo em Lausanne, no HackSummitonde o vencedor será coroado. Só pode haver um vencedor, então vamos conhecer os 9 finalistas.
"A Copa do Mundo de FoodTech já foi um evento incrível e os nove finalistas são simplesmente excepcionais! Estamos muito animados para vê-los apresentar suas ideias ao vivo nas próximas finais", diz Alexandre Bastos, diretor de inovação de front-end da Givaudan, Taste & Wellbeing. "Acreditamos que a colaboração e as parcerias estratégicas são a chave para o sucesso. Ao compartilhar conhecimentos e recursos, podemos moldar o futuro dos alimentos com esses produtos e soluções novos e inovadores."
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Conheça os finalistas e saiba por que eles se destacaram:
🇺🇸 Bioeutética
Cofundador e CEO: Tomas Silicaro
Por que eles se destacaram: Os solventes são insumos essenciais para os setores, inclusive o de alimentos e bebidas, cosméticos, agricultura e outros, e há uma grande necessidade de se afastar dos solventes à base de petróleo, que são prejudiciais às pessoas e ao planeta. A Bioeutectics tem um grande potencial, pois não só oferece substitutos naturais, biodegradáveis e sustentáveis, mas também a preços competitivos em termos de custo, possibilitando o sucesso comercial. Seus solventes naturais não apenas atendem, mas também superam os padrões do setor. Essa tecnologia inovadora posiciona a Bioeutectics como líder no campo e catalisadora de um futuro mais verde.
🇫🇷 Bon Vivant
Co-fundadores: Stéphane Mac Millan e Hélène Briand
Por que eles se destacaram: A Bon Vivant não é uma empresa de leite! Em vez disso, ao assumir uma posição de facilitador na cadeia de valor, a Bon Vivant está possibilitando uma mudança sustentável no setor de laticínios. Todos nós já vimos participantes criando produtos de consumo alternativos ao leite, mas a Bon Vivant está se destacando por fornecer os insumos para produtos melhores. Gostamos do posicionamento e Stéphane fez uma apresentação confiável sobre por que eles serão líderes nessa categoria.
🇮🇱 Dia8
Cofundador e CEO: Daniel Rejzner
Por que eles se destacaram: Embora a Day8 não seja a única startup tentando comercializar a Rubisco, essa empresa tem uma abordagem muito exclusiva, valorizando os resíduos agrícolas para produzir a cobiçada proteína, sendo menos intensiva em capital, mais ambiental e com um perfil econômico melhor.
🇸🇬 Elevate Foods
Fundador: Gayatri Bhatia
Por que eles se destacaram: É necessário lidar com o desperdício e a perda de alimentos para descarbonizar de fato as emissões agroalimentares na APAC. A Elevate Foods tem uma equipe fundadora experiente, trabalhando nesse importante problema, com foco na viabilidade comercial e na escalabilidade. Dada a quantidade de logística envolvida em nossa cadeia de suprimento de alimentos em regiões não homogêneas, a Elevate Foods apresenta uma solução necessária para melhorar a segurança dos alimentos e reduzir o desperdício.
🇮🇹 Alimentos Foreverland
Cofundador e CEO: Massimo Sabatini
Por que eles se destacaram: A Foreverland está atendendo à necessidade urgente de cacau e chocolate alternativos como ingrediente de B2B. Devido às mudanças climáticas e à produção insustentável, os preços do cacau triplicaram este ano. Com seus produtos, a Foreverland está oferecendo uma alternativa mais sustentável e nutritiva ao chocolate, com um sabor excelente em primeiro lugar. Massimo e Riccardo fizeram um excelente trabalho ao defender seu direito de vencer com i) seu posicionamento na Itália - um dos maiores mercados de chocolate, ii) acesso estratégico a matérias-primas, bem como iii) uma equipe bem posicionada que está preparando a Foreverland para o sucesso. Isso pode ir longe.
🇮🇱 Gavan
Cofundador e CEO: Itai Cohen
Por que eles se destacaram: A Gavan está criando um agente de gordura exclusivo à base de plantas, com a funcionalidade e o sabor dos lipídios de origem animal. A combinação dos benefícios para a saúde e o meio ambiente dos produtos de origem vegetal com a funcionalidade das gorduras de origem animal, ao mesmo tempo em que mantém o rótulo limpo, o baixo custo e o excelente sabor, está trazendo o melhor dos dois mundos em um ingrediente exclusivo.
🇬🇭 Alimentos lendários
Fundador e CEO: Shobhita Soor
Por que eles se destacaram: Ficamos impressionados com a experiência da equipe fundadora, incluindo o histórico do fundador no setor de proteínas de insetos e as conexões da equipe com a fabricação de alimentos, o que os ajudou a estabelecer uma base comercial sólida com dois produtos já no mercado. Eles também estão lidando com a aceitação do consumidor - muitas vezes uma barreira para os produtos de proteína de inseto - utilizando uma fonte de proteína que já é comumente consumida em vários continentes e, portanto, apresenta uma oportunidade de expansão, ao mesmo tempo em que aborda o desperdício e a circularidade por meio de seu processo de cultivo.
🇦🇷 Nat4Bio
Cofundador e CEO: Joaquin Fisch
Por que eles se destacaram: Em primeiro lugar, eles estão lidando ativamente com a questão da perda e do desperdício de alimentos, principalmente de alimentos frescos. Isso é fundamental, pois não apenas ajuda a minimizar o desperdício, mas também garante um suprimento constante de alimentos frescos para todos. Em segundo lugar, a startup conseguiu garantir o compromisso de um cliente de comprar seu produto. Isso demonstra seu preparo e indica uma recepção positiva no mercado.
🇧🇷 Típico
Fundador e CEO: Paulo Ibri
Por que eles se destacaram: Precisamos acelerar o processo para trazer novas tecnologias para a indústria alimentícia. A Typcal nos mostrou que é a empresa mais avançada do Brasil que está produzindo proteínas a partir de fungos.
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